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Como vivem e o que esperam as chinesas hoje
PublishNews, Redação, 13/07/2010
Jornalista americana de origem chinesa volta ao país dos pais e investiga a vida das mulheres chinesas que trabalham em fábricas

Leslie T. Chang, filha de chineses que migraram para os Estados Unidos, voltou ao país de origem dos pais quando trabalhou como correspondente do The Wall Sreet Journal. Foi nessa época que pesquisou, durante três anos, a vida profissional e pessoal das operárias das fábricas que sustentam o crescimento econômico da China. O resultado pode ser conferido em As garotas da fábrica - Da aldeia à cidade, numa China em transformação (Intrínseca, 376 pp., R$ 39,90 – Trad. Clóvis Marques), que mostra como o movimento da população rural para as grandes cidades tem alterado o rumo de trajetórias individuai e o destino de famílias inteiras, e está transformando a sociedade chinesa. Leslie Chang retrata essa realidade por meio da trajetória de duas jovens que buscavam ascensão social nas linhas de montagem das fábricas de Dongguan, cidade industrial do sul do país. Faz uma exposição inédita do universo dos migrantes: das gigantescas fábricas com cinema, hospital, e corpo de bombeiros próprios, aos bares de caraoquê que funcionam como fachadas para a prostituição. A autora investiga como se desenvolvem as relações pessoais, profissionais e as estratégias de ascensão dos migrantes que incluem cursos de inglês com treinamentos militares e resultados duvidosos; a indústria da autoajuda e das aulas de aperfeiçoamento social; e a realidade dos vilarejos rurais, cuja pobreza e inatividade levam os mais jovens para longe de casa.

[13/07/2010 00:00:00]
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