Ontem (23) à noite, Galeno Amorim se encontrou com um grupo de escritores, mas havia ainda editores e bibliotecários na plateia, para uma conversa sobre a situação do setor. Ouviu queixas e propostas de solução. Uns sugeriam a criação de um banco de dados unificado para as bibliotecas tanto em âmbito municipal, estadual e federal - porque só assim os responsáveis pelas compras saberiam o que as instituições já têm e do que elas precisam. E mais: saberiam de fato quantas bibliotecas existem e onde elas estão. Outros pediam que as políticas públicas incluíssem também a literatura – e o incentivo à criação -, uma vez que a preocupação é sempre com a formação de leitores e com o acesso a obras. MinC e MEC também devem fazer as pazes, comentaram. Afinal, têm objetivos em comum. A falta de transparência na divulgação das compras, que prejudica as editoras independentes, também foi levantada. Além disso, o desinteresse das empresas em patrocinar a literatura, que acaba inviabilizando leis como a Mendonça, foi abordado. E a conversa foi longe...