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Olhar diferenciado
PublishNews, Redação, 10/06/2009

Ninguém nega a importância das palavras, mas também dizem que uma imagem vale mais que mil delas. Exatamente por isso, não é possível negar como, além do conteúdo, as capas dos livros também se tornaram uma grande preocupação para a industrial editorial. Esse olhar diferenciado para este aspecto das publicações começou a nascer no Brasil em 1918, quando Monteiro Lobato publicou Urupê, que foi revolucionário não apenas por revelar o talento do escritor, mas por ter sido a primeira publicação a romper com um padrão de capas puramente tipográficas, como revela reportagem publicada pela Revista da Cultura e assinada por Paulo Scheuer. Como em todo o mundo, o Brasil aperfeiçoou a cultura do olhar com a expansão da indústria de produção em massa e o crescimento dos centros urbanos ao longo do século passado. No acervo das atuais livrarias, cabe à imagem a garantia de um canal de comunicação direto, que se destaque nas vitrines. “Hoje, capa no Brasil é, em certas ocasiões, mais importante do que o livro”, exagera o coordenador editorial da Globo, Joacir Furtado, falando para a Revista da Cultura.

[10/06/2009 00:00:00]
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