CBL terá disputa eleitoral pela 2ª vez
PublishNews, 13/12/2002
Ao longo de seus 54 anos de história, a Câmara Brasileira do Livro só conheceu uma disputa eleitoral de diretoria no verdadeiro sentido da palavra. Foi em 1988, quando Ary Benclowicz foi eleito presidente da entidade por uma pequena margem de votos. Foi a única vez em que se apresentaram mais de uma chapa para concorrer à eleição, pois tradicionalmente os grupos interessados em participar da diretoria da CBL negociam diplomaticamente a composição de uma chapa única. A tradição, no entanto, será quebrada mais uma vez na próxima eleição da entidade, marcada para fevereiro, que decidirá seu quadro de diretores pelos próximos dois anos. De um lado estará a chapa oposicionista Experiência e Modernidade, encabeçada pelo livreiro Oswaldo Siciliano. Do outro lado, haverá a chapa da atual diretoria da CBL, encabeçada por José Henrique Grossi, atual vice-presidente de Comunicação e Marketing da entidade. Ao longo das últimas semanas foram feitos esforços no sentido de se compor uma chapa única, mas estes se revelaram infrutíferos e, desde ontem, ficou definida a realização da disputa. Entre as propostas de Oswaldo Siciliano estão a intensificação da representatividade institucional da CBL junto às principais lideranças do País. José Henrique Grossi, por sua vez, defende a bandeira de uma maior integração ente as diversas entidades de classe ligadas ao livro no Brasil, assim como a criação de um núcleo de estatística para abastecer o governo, o mercado e os pequenos e médios editores com informações.