A vida de Narciza Tamborindeguy é um prato cheio para quem quer conhecer o mundo dos ricos e famosos, do Brasil e do exterior. Narciza é uma das socialites nacionais mais bem relacionadas, frequentando o mundo de quem é notícia. "Ai, que absurdo!" (Matrix Editora, 176 pp., R$ 28) reúne pequenas histórias desse cotidiano cheio de acontecimentos pitorescos, engraçados, humanos e... absurdos.
Com experiência em viagens para locais exóticos graças ao trabalho que realiza para a Revista Trip, o jornalista Arthur Veríssimo lança seu livro "KarmaPop" (Master Books, 144 pp., R$ 120). A publicação reúne textos do autor e suas fotografias tiradas na Índia ao longo de 20 anos. Nesse período, ele fez 17 viagens para o país asiático e aprofundou seus conhecimentos da cultura local.
Teo Zanquis está na praia, em Ipanema, falando consigo mesmo. E a história que ele conta é a sua própria, a de um guitarrista de uma banda de rock de um único sucesso nos anos 80. A vida profissional e artística de Zanquis atingiu muito rápido seu apogeu para, em seguida, com a mesma rapidez, mergulhar no esquecimento. Tony Bellotto põe em cena, em "No buraco" (Companhia das Letras, 256 pp., R$ 43), um tipo solitário, que caminha sem ilusões para a velhice ruminando as estripulias de seus tempos de glória e juventude.
O livro "A cabeça do cachorro" (Best Seller, 420 pp., R$ 29,90), de Alexandra Horowitz, é um estudo completo sobre o comportamento canino. Nesta obra, o leitor terá à sua disposição o conhecimento necessário para compreender o mundo sob a ótica de seu animal. Em meio a revelações, Alexandra explica como os cães percebem sons, cheiros e movimentos ao seu redor, e por que certas atitudes não devem ser punidas ou estimuladas. Na ocasião, haverá palestra da adestradora Maria In Coelum e benção dos animais presentes por um Frei do Convento de Santo Antônio, que representa a Paróquia de São Francisco de Assis.
O escritor Luiz Ruffato autografa a versão de bolso do livro "Eles eram muito cavalos" (Best Bolso, 154 pp., R$ 12,90) . No título, Ruffato percorre a cidade de São Paulo durante um único dia, tentando desvendá-la. A megalópole onde vive o autor é apresentada em flashes e fragmentos, como se o texto fosse um caleidoscópio de tipos, personagens, dilemas e angústias da capital paulistana.