A relação divulgada nesta sexta-feira (1º) dá continuidade às semanas iniciais do ano na Lista de Mais Vendidos do PublishNews, que apresentaram estabilidade no volume de vendas das livrarias contabilizadas. Sete novos títulos entraram na Lista nesta semana – com destaque para Se parar o sangue esfria (Gente), de Caito Maia, que estreou em terceiro lugar geral, atrás apenas de Café com Deus Pai (Vélos) e Inove para ser único (Gente), de Johnathan Alves, que vem fazendo boa carreira na Lista desde o fim do ano passado. A Lista de Mais Vendidos do PublishNews contabiliza as vendas em 39 livrarias físicas e virtuais, incluindo redes – como Leitura e Travessa – e lojas independentes em diferentes partes do Brasil. A Lista desta semana diz respeito ao período de 19/02 a 25/02. O novo livro da Lista reúne reflexões sobre os negócios de Caito Maia, CEO da Chilli Beans, marca de óculos e acessórios. Outro destaque da semana vem na categoria Ficção: sete mangás da Panini aparecem na relação. Quem liderou a categoria foi o volume 1 de Vagabond, de Takehiko Inoue – o volume 2 aparece pela primeira vez na contagem. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A nova edição da Revista USP reconstituiu a história do mercado editorial brasileiro entre 1950 e 1980, período marcado por disputas ideológicas e mobilização dos livros como instrumento de transformação social. No conjunto de artigos reunidos pela professora Marisa Midori Deaecto e pelo pós-doutorando Hugo Quinta, ambos da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, encontra-se um vislumbre das conexões entre mercado editorial e política no Brasil de meados do século 20. Em sua coluna no Estadão, Marcelo Rubens Paiva conta a história do Merça, o bar literário localizado na Sumaré, e sua relação pessoal com o local. O jornal também publicou uma matéria sobre as habilidades dos livreiros em desvendar os enigmas dados pelos clientes. O gancho foi o quadro Sabe aquele livro? do podcast Livros no Centro, da Livraria Megafauna. A Folha adiantou que Roberto de Carvalho, músico e viúvo da Rita Lee, vai lançar uma biografia. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A promulgação da Reforma Tributária, realizada no fim de 2023 e que consolidou a imunidade fiscal dos livros, agora na Constituição, foi extremamente positiva para o setor editorial brasileiro. A Abrelivros, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) atuaram intensamente, perante o Governo e o Congresso, por esta conquista. Mas o mercado de livros e materiais iniciou o ano de 2024 em meio a um cenário de grande expectativa por conta do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD). As editoras estão no aguardo de um cronograma mais definido para a execução desta que é uma das maiores políticas educacionais do mundo. Outra questão importante está na necessidade da retomada de editais que ainda não tiveram continuidade. Em 2023 o Ministério da Educação, através do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), realizou compras significativas para o PNLD, totalizando mais de R$ 2,3 bilhões. Foram entregues nas escolas de todo o Brasil materiais didáticos, que incluíram a versão impressa e digital, para o Ensino Fundamental Anos Iniciais, além de reposições e aditivos de programas anteriores que ainda estão em andamento. As entregas somaram mais de 202 milhões de livros. Mas a incerteza paira sobre 2024, com o andamento de alguns dos editais do PNLD representando uma grande interrogação. Clique no Leia mais para ler o artigo na íntegra.

Em parceria com o Goethe Institut São Paulo (Rua Lisboa, 974 – São Paulo / SP), a curadora e produtora cultural Lella Malta – conhecida também por ser idealizadora do projeto Escreva, Garota! – desembarca na capital paulista com a quarta edição do Elas Publicam: Encontro de Mulheres do Mercado Editorial. O projeto, que já passou por Brasília (DF), Campinas (SP) e Salvador (BA), pretende incentivar a escrita e a publicação de mulheres, capacitar profissionais que participam ativamente da cadeia produtiva de um livro (como escritora, editora, tradutora, revisora, ilustradora...), criar espaço para networking e estimular o empreendedorismo feminino no mercado editorial. A novidade, para a próxima edição, está na duração do evento. O encontro, que anteriormente era de um dia, agora preencherá todo um fim de semana – de 15 a 17 de março. As ações são exclusivas para profissionais do setor que adquirirem seus ingressos (limitados e vendidos no site do evento. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O Grupo Editorial Record está em busca de novos talentos para fazer parte do seu time editorial. As vagas são para os cargos de editor assistente III e IV. Para ambas é preciso ter graduação completa em Produção Editorial, Jornalismo ou Letras; conhecimentos avançados de inglês; conhecimento dos sinais de revisão; e domínio do pacote Office e do Adobe Acrobat. Para uma vaga é pedido afinidade com as áreas de autoajuda, bem-estar, empreendedorismo e biografias; e para outra, com áreas como história, política, ciências, jornalismo investigativo e temas contemporâneos. Já as funções, para ambas, incluem acompanhar as etapas de produção do livro; liberar copidesque e revisões; acompanhar cronogramas internos do fluxo editorial; manter contato com colaboradores externos; elaborar briefing de capas; e sugerir novos projetos. As vagas são para o regime CLT e presenciais. Interessados devem se inscrever clicando aqui até 6 de março. O Grupo Editorial Record é uma empresa com 81 anos de história, certificada com o selo Great Place To Work e reconhecida por sua bibliodiversidade, com catálogo de aproximadamente 3 mil autores e 9 mil títulos dos mais variados gêneros.

O cineasta Luiz Fernando Carvalho lançou nesta o cartaz e teaser oficiais de A paixão segundo G. H., seu novo longa-metragem, em cartaz nos cinemas a partir do dia 11 de abril. Baseado na obra homônima de Clarice Lispector, o filme é protagonizado por Maria Fernanda Candido e conta com a participação especial da guineense Samira Nancassa, eleita Miss África Brasil em 2018, em seu primeiro trabalho como atriz. Ainda em março, a Rocco vai publicar o livro Diário de um filme, que apresenta o percurso criativo do diretor e de Maria Fernanda Candido na transposição do romance para o cinema. Escrito por Melina Dalboni, roteirista do filme, a publicação trará também 64 páginas de imagens, com fotos de cena e reproduções de cadernos com anotações do diretor, além da visão de grandes especialistas na obra da escritora, como a biógrafa Nádia Battella Gotlib, a professora de literatura Yudith Rosenbaum e o ensaísta José Miguel Wisnik. Eles participaram das Oficinas Teóricas realizadas pelo cineasta durante a preparação para o filme, que foi exibido em Portugal e na Holanda. Clique no Leia mais para ver o cartaz e o teaser do filme.

O Instituto Estação das Letras está com inscrições abertas para as suas Formações Literárias para Escritores e Mediadores, que iniciam no dia 24 de março. Os cursos servem como ferramenta para quem quer ingressar no mercado editorial. Para além dos conteúdos, ministrados por autores de reconhecimento nacional e até internacional, cada participante faz contato com colegas de diferentes níveis de experiência literária que o estimulam por meio da leitura crítica e a troca de opiniões a trabalhar seus textos de modo a tornar seu texto mais eficiente ao se conectar ao público leitor. As aulas on-line permitem a participação de alunos de diferentes regiões e países, enriquecendo o aprendizado. Com o objetivo de fazer com que mais pessoas possam ingressar no setor, o Instituto oferece duas bolsas integrais para ambas as Formações. Interessados podem se inscrever até 7 de março clicando aqui e aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O historiador e professor Luciano Figueiredo é o novo coordenador do Projeto Resgate Barão do Rio Branco, da Fundação Biblioteca Nacional (FBN). O projeto é dedicado à catalogação e reprodução da documentação histórica manuscrita referente ao Brasil Colônia. “O Projeto Resgate é, sobretudo, um projeto de Estado, cujo olhar generoso se volta por completo para a História do Brasil, aquém-fronteiras e além-mar, para reconstituir as partes dispersas de nossas camadas culturais”, afirma Marco Lucchesi, presidente da FBN. “Os planos são de ampliar as conexões com a África e América Latina, além de divulgar conteúdo pelas redes da BN. Em 2023, quase dois milhões de pesquisadores consultaram os documentos do projeto – um acervo que reúne mais de 1 milhão de páginas de documentos do Brasil colonial, com guias de pesquisa, acessíveis remotamente, espalhados pelo mundo com apoio da UNESCO”, comenta Luciano Figueiredo, em nota. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O legado de caos econômico, social e político deixado pela trajetória meteórica de Fernando Collor na presidência da República são o pano de fundo do livro A face mais doce do azar (Claraboia), novo romance da escritora paulista Vera Saad. A autora fará um bate-papo de lançamento no sábado, dia 2 de março, às 18h, na Livraria Ponta de Lança (Rua Aureliano Coutinho, 26 – São Paulo / SP). Seu quarto livro, que contou com mentoria da escritora cearense Jarid Arraes, foi contemplado pelo edital do Programa de Ação Cultural do Governo de São Paulo (ProAC/SP). Segundo a autora, o livro mostra como a política afeta diretamente a vida das pessoas. “Não podemos simplesmente dizer que não gostamos desse tema. Tudo é política”, enfatiza. Vera argumenta também que a obra retrata uma época anterior a muitos avanços nas pautas relacionadas aos direitos femininos. “Vivenciei o mundo antes e depois do ‘não é não’, e sei do impacto que isso teve para as mulheres. Não conheço uma mulher com mais de 40 anos que não tenha sofrido abuso sexual, e o que é pior, sem ter consciência de que aquilo era um abuso”, revela Saad. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O esgotamento dos dias, a solidão, a dor, a ânsia de viver, a ansiedade e a liberdade. Tudo parece ser tema para o poeta, advogado e professor universitário Felipe Rodrigues, autor do livro A forma do fogo (Patuá). Ao chegar ao terceiro livro da carreira, o escritor campineiro traz poemas que se debruçam sobre diversas questões universais da humanidade, como solidão, a necessidade de conexões, o descompasso entre desejos e realidades, entre outras angústias existenciais e sentimentais. O autor também já participou do Selo Off Flip de 2023 e de 2024, além de outras antologias e revistas literárias. A obra será lançada no sábado, dia 2, na Livraria Patuscada (R. Luís Murat, 40 – São Paulo / SP), a partir das 17h. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Celeste, a skatista (Companhia das Letrinhas, 40 pp, R$ 49,90 – Trad.: Lígia Azevedo) trata do protagonismo feminino em um esporte que por tanto tempo foi considerado “coisa de homem”. O leitor acompanha a história de Celeste, a skatista mais radical das redondezas, que vai se divertir na nova pista do parque e testar manobras incríveis, mas tem sua confiança abalada com tombos e tropeços – até que ela ganha coragem e continua tentando. Rachel Katstaller aproveita seus conhecimentos de skatista para narrar uma história carismática sobre a união da comunidade do skate e homenagear esse esporte que vem conquistando cada vez mais brasileiros de todas as idades (especialmente as crianças). Além da história de Celeste, ao final do livro os leitores também vão encontrar um glossário e imagens ilustrativas que explicam cada manobra citada na obra.

Uma menina muito amada (Intrínseca, 32 pp, R$ 59,90 – Trad.: Cristiane Pacanowski) é uma amorosa declaração de boas-vindas de Neil Gaiman à filha da cantora Tori Amos, com quem o autor tem uma amizade de longa data. A obra é acompanhada pelas belas ilustrações do renomado artista Charles Vess. No poema, Gaiman expressa seus votos de felicidade para a vida de uma menina prestes a chegar ao mundo. “Deixem que ela conte histórias e dance na chuva, dê cambalhotas, tropece e saia correndo. E que ela cresça como uma plantinha que balança ao sabor do vento”, diz na obra. Embalados pelas imagens coloridas e delicadas de Charles Vess, os versos descrevem os desejos do autor para que a pequena seja observada pelo universo com cuidado e ternura enquanto se aventura em sua própria jornada.

Em um mundo no qual 40% das cerca de sete mil línguas faladas podem desaparecer na virada do século XXI devido à falta de falantes, o autor Victor D. O. Santos, linguista, perguntou-se como poderia transmitir a seus próprios filhos a noção simples, mas poderosa, de que nossa língua está no cerne do que nos define como humanos. Esse é o contexto de O que nos faz humanos (Abacatte, 40 pp, R$ 76 – Ilustração: Anna Forlati), um livro que tem como objetivo apresentar e explicar às crianças a ideia e a importância da língua. Em parceria com a UNESCO, a intenção da obra é conscientizar os leitores sobre nossa capacidade de se expressar e comunicar com os outros, seja por meio de sons articulados ou outros sistemas de sinais ou escrita. A publicação também serve como uma reflexão sobre o alarmante desaparecimento das línguas e fazer um apelo urgente à comunidade internacional para preservar, revitalizar e celebrar sua existência.

Meu coração é leve como uma pena: Aprendendo com os Egípcios (Ogro, 24 pp, R$ 45) foi inspirado na tradicional obra O livro dos mortos, que reúne escritos em papiro concebidos há cerca de 1500 a.C.. A ideia é trazer para o universo infantil a temática da valorização da vida, da natureza e da importância das boas ações, legado deixado pelo povo egípcio na Antiguidade. Com uma linguagem acessível para crianças no processo de alfabetização e ilustrações coloridas e vibrantes, a autora destaca a atemporalidade dos ensinamentos egípcios e resgata valores de uma sociedade que inspirou tantas outras, séculos depois. De acordo com os povos que habitaram o Egito, localizado no nordeste da África, o coração deveria ser mais leve do que uma pena. Para a autora, o passado guarda uma fonte inesgotável e rica de conhecimentos ancestrais. Se as crianças de hoje voltarem a atenção para os povos antigos, terão mais sabedoria para lidar com os desafios do futuro.