Três novos livros aparecem na Lista de Mais Vendidos do PublishNews desta sexta-feira (16), dois na categoria Não ficção e um em Autoajuda, e dois deles com uma estreia marcante entre os 10 mais da semana. A Lista contabiliza as vendas em livrarias de 5/02 a 11/02, portanto ainda não foram sentidos os efeitos do carnaval, que podem aparecer na próxima sexta-feira. Desde a semana passada, o PublishNews incorporou 21 novas livrarias na sua Lista de Mais Vendidos, totalizando 39 empresas, entre independentes e redes. Nesta semana, a novidade mais bem colocada é Eu disse sim, e agora? (Gente Autoridade), de Lucinha Silveira (organizadora), em quarto lugar geral. Outra novidade – em sétimo lugar geral – é Spread love: palavras certas para momentos incertos (Novo Século), de Giulliano Puga. Já o Grupo Editorial Alta Books emplacou na categoria Não ficção o livro Este livro pode salvar sua vida (Alta Novel), de Ben West com tradução de Vera Moraes. Entre as editoras, quem lidera o ranking da semana é o Grupo Editorial Record (com 14 títulos entre as categorias), seguido de Sextante (13), Gente (9), e Grupo Companhia das Letras (8) e Intrínseca (8). Clique no Leia mais para ler a matéria na íntegra.

O jornal The Guardian falou sobre o grande interesse em livros físicos e bibliotecas pela geração Z. Uma pesquisa da Nielsen BookData na Inglaterra revelou que 80% das compras de livros, entre novembro de 2021 e 2022, por parte da geração Z, foram de livros impressos. Além disso, eles buscam espaços menos barulhentos. No Reino Unido, as visitas às bibliotecas aumentaram 71%. Em uma coluna no LitHub, a tradutora Bruna Dantas Lobato escreveu sobre a experiência do seu processo de tradução do livro O avesso da pele (Companhia das Letras), de Jeferson Tenório. A Ilustrada publicou uma crítica de Fazendo meu filme, série homônima que adapta a série de livros infantojuvenil escrita por Paula Pimenta. O caderno da Folha de S. Paulo também publicou uma reportagem sobre a dificuldade de lançamento de clássicos infantis brasileiros em Portugal devido ao preconceito. A Agência Brasil entrevistou a autora Ana Maria Gonçalves para falar da repercussão do desfile da Portela no Carnaval de 2024. O enredo da agremiação dialoga com a obra Um defeito de cor (Record), considerado um clássico da literatura antirracista. Após o desfile, o livro assumiu o topo na lista de Mais Vendidos da Amazon. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A 61ª edição da Feira do Livro Infantil de Bolonha (BCBF – 8 a 11 de abril) – a mais importante feira internacional de publicação infantil – já inclui duas extensões de marca, o Bologna Licensing Trade Fair/Kids (BLTF/ K) para marcas infantis e o BolognaBookPlus (BBPlus) para publicações gerais. Agora, a Feira lança também o TV/FILM Rights Centre, uma nova área de negócios para acolher produtores audiovisuais. Reunindo os mais importantes profissionais do setor de todo o mundo – foram 1.456 expositores e 28.894 visitantes na edição de 2023 – a Feira é um bom local para profissionais do audiovisual descobrirem as próximas novidades literárias a serem adaptadas em séries de TV e filmes. Para aprofundar esta ligação crítica entre as duas indústrias, a nova área acolherá produtores audiovisuais permitindo networking com profissionais editoriais. Para mais informações e/ou reservar sua vaga na nova área, é só escrever para Licensing@bolognafiere.it até 23 de fevereiro. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Escrevo esta coluna em plena Quarta-Feira de Cinzas, após o resultado oficial dos desfiles das escolas de samba. E afirmo com boa convicção que, em 2024, a grande vencedora do Carnaval foi a literatura. Pelo menos quatro grandes escolas cariocas tiveram livros como inspiração para os respectivos enredos: a Grande Rio, a partir do romance Meu destino é ser onça (Civilização Brasileira), do camarada Alberto Mussa; já o Salgueiro se baseou em Queda do céu: palavras de um xamã yanomami (Companhia das Letras), do líder indígena Davi Kopenawa e do antropólogo Bruce Albert; a Portela emocionou a Marquês de Sapucaí com o romance Um defeito de cor (Record), da Ana Maria Gonçalves; e a Imperatriz Leopoldinense levou para a Avenida o cordel O testamento da cigana Esmeralda, escrito pelo referencial Leandro Gomes de Barros. Ninguém está inventando a roda. Em diversos anos as agremiações buscaram nos livros – e mesmo na biografia de escritores – a inspiração para os desfiles. Mas o interessante deste ano é que os enredos, se observados em conjunto, parecem trazer algo que extrapola cada uma das obras/escolas e atinge uma dimensão mais ampla como discurso para a sociedade. Isso porque a fala dos povos originários dialoga com a preservação da Amazônia, cujo sentimento de proteção está também na narrativa da mãe negra e escravizada que busca o filho. Nesse quadro de formação do nosso povo, a imaginação e o sonho do cordel se juntam. Aliás, cordel que é Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Clique no Leia mais para conferir a íntegra deste artigo.

A editora Todavia abriu uma vaga para gerente de e-commerce. Para se candidatar ao cargo é preciso ter experiência comprovada como gerente de e-commerce ou posição similar; conhecimento aprofundado de plataformas de e-commerce e tendências do setor; habilidade em análise de dados e uso de ferramentas analíticas; familiaridade com estratégias de marketing digital; e formação em Marketing, Administração ou áreas afins. As funções da vaga incluem realizar a estratégia de vendas digitais; gestão de plataformas; análise de dados; e gestão de conteúdo e mídia digital. O modelo de contrato é PJ, com plano de saúde e o regime de trabalho é híbrido. Interessados devem enviar currículos para contato@todavialivros.com.br até 23 de fevereiro.

O 1º Prêmio Jabuti Acadêmico lançou uma convocação aberta para todos os entusiastas do conhecimento participarem da seleção do Livro Acadêmico Clássico. Segundo a CBL, esta é uma oportunidade para homenagear obras que, ao longo dos anos, continuam a moldar pensamentos e inspirar novas gerações em diversas áreas do conhecimento. "Seja na ciência, nas humanidades, nas exatas ou nas artes, todos têm em mente aquele livro que, mesmo décadas após a publicação, mantém seu poder transformador. Agora você tem a chance de ajudar a escolher a obra que será reconhecida como um verdadeiro clássico", explica a Câmara. Para participar, basta acessar o site oficial da premiação e preencher o formulário indicando o livro acadêmico que, na sua opinião, merece destaque como um clássico incontestável. Mas atenção: as indicações serão aceitas somente até as 18h do dia 28 de fevereiro de 2024. A escolha final da obra será realizada pela Câmara Brasileira do Livro (CBL) e pela curadoria do Prêmio Jabuti Acadêmico. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

A Embaixada da França no Brasil está com as inscrições para o seu primeiro edital de 2024 do Programa de Apoio à Publicação – Cessão de Direitos até a próxima segunda (19). Desde 1990, o Programa contribuiu para a tradução e publicação de mais de 26 mil títulos de autores franceses e francófonos em 80 países. O programa de apoio/cessão de direitos de publicação refere-se a qualquer tipo de trabalho (exceto livros didáticos escolares, manuais técnicos ou livros práticos), e este ano, dará prioridade aos livros que abordem temas como meio ambiente (luta contra o aquecimento global, Amazônia e biomas em perigo), democracia (polarização política, ascensão da extrema-direita, luta contras às fake news, regulação das redes sociais), Diversidade (povos afrodescendentes e indígenas, LGBTQIA+) e relações internacionais (desafios globais, geopolítica). Aém disso, os títulos que já foram comercializados não são cobertos. O apoio para a transferência de direitos pode ser total ou parcial e o auxílio concedido pelo instituto Francês é pago diretamente aos editores franceses. Para mais informações e para receber os documentos necessários para a inscrição é só mandar e-mail para scac.rj.livre@gmail.com.

Após 18 anos sendo realizado no Espaço Cultural da Urca, um dos prédios histórico-culturais tombados pelo patrimônio de Minas Gerais, o Festival Literário Internacional de Poços de Caldas inaugura nesta 19ª edição a primeira Vila Literária de Minas Gerais. O 19º Flipoços e a Feira do Livro do Sul de Minas ocorrem de 27 de abril a 05 de maio. Os organizadores consideram a 19ª edição do Festival um ano em que a feira se integrará aos prédios públicos e à construção da Vila, destacando os prédios tombados pelo patrimônio. A primeira Vila Literária de Minas Gerais será construída no Parque José Afonso Junqueira, centro histórico da cidade, ao lado do Palace Hotel, Palace Casino e Thermas Antonio Carlos (o maior balneário termal da América Latina), e contará com mais de 60 tendas de editoras, livrarias, parceiros e patrocinadores. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Criado com o objetivo de abrir espaço para novos talentos, o Concurso de Dramaturgia Flávio Migliaccio já está na sua terceira edição e com inscrições abertas até o dia 1º de março. Produzido pela Frankfurt Produções, o concurso faz uma homenagem ao ator Flávio Migliaccio e revela autores do teatro brasileiro nas categorias adulto e infantil. Mais informações e inscrições podem ser feitas pelo site do concurso. Cada autor pode inscrever apenas um texto, de maneira gratuita. A relação dos textos vencedores será publicada no site da Frankfurt Produções a partir do dia 31 de maio de 2024. “Esse concurso foi uma maneira que encontrei de fazer com que o autor tornasse conhecido seu texto, tirando-o da gaveta, e da sua peça entrar na pauta de um teatro. Foi uma forma de concretizar um sonho antigo de prestar uma homenagem a um ator querido por uma geração e também muito importante para a dramaturgia brasileira, além de chamar a atenção para a valorização do texto teatral”, diz Francis Ivanovich, idealizador do projeto. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Com o aumento das temperaturas e as chuvas de verão, o Brasil enfrenta mais um período crítico no combate às doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. No momento atual, onde a escassez de vacinas é uma realidade, a conscientização sobre o mosquito torna-se ainda mais urgente, sendo a principal arma disponível para proteger as comunidades. As editoras Girassol e Mauricio de Sousa Produções se uniram para criar um kit de leitura desenhado para estimular a conscientização infantil sobre os perigos da proliferação do mosquito Aedes Aegypti. Constituído por uma cartilha educativa ilustrada e três envolventes histórias protagonizadas pela Turma da Mônica, este kit tem como missão engajar os jovens leitores de forma lúdica e educativa. Dentro da campanha de conscientização, crianças serão inspiradas a se tornarem verdadeiros 'heróis' na luta contra o mosquito e as doenças que ele transmite. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Carl Jung (1875-1961) foi um renomado psiquiatra suíço autor de pensamentos e ensinamentos que inspiram profissionais até hoje. Inclusive, ganhou uma fã brasileira, sua colega de profissão Nise da Silveira (1905-1999), que revolucionou o tratamento psiquiátrico no país. Tanto que a alagoana, apaixonada por felinos, deu o seu nome a um de seus bichanos, tratado carinhosamente de Carlinhos. E este gatinho foi o responsável que ligou a psiquiatra ao jornalista e escritor Claudio Fragata. Uma entrevista que parecia que não daria certo, mas acabou rendendo o livro infanto-juvenil O pulo do gato: Um encontro com Nise da Silveira (Elo Editora, 40 pp, R$ 53). As ilustrações são de Fê e o prefácio da psicanalista, artista visual e professora Katia Canton. O livro nasceu da admiração do jornalista pela psiquiatra, a quem acompanhava a história de longe e descobriu que nutriam uma paixão em comum: os gatinhos. Dona de Vivaldi, Miele, Madre Superiora, Che, Mafalda, Lord Byron, Rafael, Mestre Onça, Elci, Tigre Rei, Léo e, por fim, o já famoso Carlinhos, Nise não só inaugurou um novo olhar para as pessoas com doenças psíquicas - antes internadas e tratadas como prisioneiras -, como também adotou nas terapias a ajuda de animais, que visivelmente tornavam a vida dos pacientes mais feliz e saudável.

Em seu novo livro, Uns e outros (Companhia das Letrinhas, 48 pp, R$ 59,90 - Trad.: Nina Rizzi), o escritor e ilustrador colombiano Dipacho apresenta uma reflexão poética sobre as diferentes formas como podemos nos relacionar com os outros. Será que existe apenas uma forma de existir no mundo? Será que todas as relações precisam ser iguais? Se olharmos ao nosso redor, percebemos que uns gostam de uma coisa, outros, de outra. Uns decidem ir, outros escolhem ficar. Uns têm família, outros não. Uns são diferentes, outros também. As diversas configurações familiares e as possibilidades de vivência e convivência são apresentadas nesse livro de um jeito poético e muito colorido. Cada ave da obra tem diferentes caminhos a escolher, mas, para todas, existe o céu como rota comum. Se Guimarães Rosa acertou quando escreveu que “o capinar é sozinho, mas a colheita é comum”, o novo livro de Dipacho narra os dois momentos, o de compreender-se só mas também de celebrar a experiência compartilhada.

“Não era uma vez. Eram três…”. Assim inicia esta fabulosa narrativa de Bartolomeu Campos de Queirós marcada pela invenção e fantasia em torno do número três. Sei por ouvir dizer (Global, 40 pp, R$ 65) é um livro sensível e divertido. Uma senhora que é três, que tem três nomes, três idades, três aniversários, três cidades de nascimento, três cidades para partir, três óculos… Esses óculos surpreendentes trarão muita diversão e reflexão para quem tiver a sorte de colocá-los. É o que ocorre com o menino que nos apresenta a história. Ele não conheceu a senhora, mas encontrou os óculos e ouviu muitos dizeres. Tudo isso o levou a fabulações fantásticas que o aproximaram dos mistérios da senhora (que é três), de si mesmo e da saudade. As coloridas ilustrações de Suppa dão vida a esse faz de conta que nos revela os encantos de encarar o mundo por várias lentes.

No mês em que a Guerra da Ucrânia completa dois anos, a ativista Larysa Denysenko lança no Brasil uma perspectiva única em torno de um grupo particularmente vulnerável: as crianças. No livro As crianças dos ataques aéreos (Camaleão, 56 pp, R$ 62,90 – Trad.: Andressa Vidal Vilchenski), a autora vai além das manchetes do noticiário de guerra para revelar como a violência impacta profundamente a vida dos mais jovens. O enredo gira em torno de Mia, nascida no primeiro dia dos ataques aéreos russos que desenvolve uma habilidade especial de comunicação telepática com outras crianças em situações semelhantes. O livro narra as histórias impactantes de menores como Oleh, Ivan, Ksenia e Alina – cada uma enfrenta desafios únicos da guerra, desde identificar tipos de mísseis até cuidar de familiares feridos e idosos. Por meio das páginas – com ilustrações vívidas de Olena London – Larysa transmite não apenas os horrores do conflito, mas também uma mensagem de esperança e resiliência. As crianças retratadas buscam manter a normalidade em meio ao caos, encontram apoio mútuo e esperam ansiosas por dias de paz. O objetivo aqui é mostrar que, apesar das adversidades, esses meninos e meninas têm o potencial de se tornarem símbolos de sorrisos e esperança no futuro.