Neste episódio do Podcast do PublishNews, falamos sobre a pesquisa Panorama do Consumo de Livros, feita pela CBL e Nielsen BookData, divulgada em dezembro. A pesquisa ganhou muitas manchetes nas últimas semanas, confirmando algumas ideias e derrubando mitos sobre o consumidor de livros no Brasil. A principal chamada foi a de que 16% da população compra livros no Brasil. Na conversa, aprofundamos as análises da pesquisa com Mariana Bueno, coordenadora da Nielsen BookData. Mais informações sobre a metodologia adotada, a relação com as outras pesquisas abrangentes da indústria do livro no Brasil, de varejo e produção, a repercussão dos dados na mídia, e claro – falamos sobre o preço e a percepção de valor que o livro tem no Brasil, sobre o consumo do livro físico e digital e muito mais. O Podcast do PublishNews é um oferecimento da MVB, a empresa que torna os seus livros visíveis com serviços como Metabooks e Pubnet; da UmLivro, novo modelo de negócios para o mercado editorial: mais livros e mais vendas; e da Câmara Brasileira do Livro (CBL), a entidade que representa editores, livreiros, distribuidores e demais profissionais do setor. Você também pode ouvir o programa pelo Spotify, iTunes; Google Podcasts, Overcast e YouTube.

Não é o começo de ano mais tranquilo para as editoras de livros didáticos: depois de uma reportagem levantar suspeitas de práticas irregulares no âmbito do PNLD, outra matéria – agora no Estado de Minas – questiona a diferença de preços praticados para o programa governamental e o mercado de escolas privadas, onde um pacote com livros pode custar até R$ 3 mil, segundo a reportagem. “O que rege é o livre mercado. Como a compra é certa, o aluno não pode frequentar a escola sem o livro, o preço é determinado pelo mercado”, explicou o coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Marcelo Barbosa. O Globo captou nessa semana uma "subtendência" de romances young adult para este ano, o de livros com contexto nos esportes, cujas vendas poderiam ser beneficiadas pela realização das Olímpiadas, no meio do ano, em Paris. A Folha publicou um trecho do novo livro de Judith Butler, Quem tem medo de gênero? (Boitempo), em que a filósofa americana "sustenta que o gênero não é uma propriedade individual, mas resulta de expectativas socialmente construídas ao redor da atribuição de sexo". A coluna Painel das Letras noticiou a criação de dois novos selos editoriais voltados para obras de ciências humanas, e o jornal também resenhou livros de Colson Whitehead e Jason Mott. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Junto com a 61ª edição da Feira do Livro Infantil de Bolonha, marcada para ocorrer de 8 a 11 de abril, vai ocorrer também a 17ª edição da Bologna Licensing Trade Fair/Kids (BLTF/K), que traz para o centro da feira uma variedade de profissionais de todo o mundo que lidam com licenciamento e entretenimento. Serão quatro dias dedicados às últimas novidades e tendências de marcas para crianças, adolescentes e jovens. A feira de negócios de licenciamento é parte da Feira do Livro Infantil de Bolonha (BCBF), e nesta nova edição terá diversos serviços adicionais. O Licensing Business Lounge estará acessível para agendamento de compromissos e exposição de produtos com maior flexibilidade do que os estandes. Em colaboração com a Licensing Magazine, a 4ª edição do International Kids Licensing Days terá três dias de conferências sobre as mais novas tendências do setor. Haverá ainda um Destaque Audiovisual, com programação e área dedicadas. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Entre os dias 30 de janeiro e 4 de fevereiro (terça-feira a domingo), o Itaú Cultural (Av. Paulista, 149 – São Paulo / SP) realiza o Seminário Ocupação Machado de Assis, composto por 13 mesas de conversa com diversos pesquisadores, especialistas e artistas que dialogam com a obra machadiana. A programação ainda conta com o espetáculo Nem todo filho vinga, da companhia carioca Cria da Maré, e duas leituras dramáticas. A primeira delas é de trechos do capítulo Formalidade, de Memórias póstumas de Brás Cubas, com a atriz Carlota Joaquina, e a segunda do conto Mariana, com a atriz Aysha Nascimento. Toda a programação conta com interpretação em Libras. As mesas de conversa serão realizadas presencialmente, no sétimo andar da organização, com transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo canal do Youtube do IC. No dia 30, às 10h, a programação começa com a mesa Eterno contemporâneo: Ocupação Machado de Assis. Nela, a equipe do Itaú Cultural e os consultores da mostra – os professores e pesquisadores Hélio Seixas Guimarães, Henrique Marques Samyn e Luciana Antonini Schoeps – apresentam os desafios da Ocupação Machado de Assis, levantando o que um autor tão canônico ainda tem a revelar ao público e quais são as novas facetas dele que podem ser ainda desveladas pela exposição – em cartaz até o dia 4 de fevereiro. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O Grupo Editorial Record, certificado pela segunda vez com o selo Great Place To Work, está em busca de talentos para compor a equipe que irá trabalhar na Bienal do Livro de Guarulhos, que acontecerá em São Paulo durante os dias 14 a 24 de março de 2024. É preciso gostar de leitura, ter vontade de aprender, ser proativo e comunicativo. Ter experiência no ramo livreiro será um diferencial. A forma de contratação será por meio do MEI (Microempreendedor Individual), que precisará estar ativo. Além disso, é necessário que o prestador esteja habilitado para emissão de nota fiscal. O prestador do serviço atuará com diversas atividades em sua rotina, sendo elas: atendimento ao público, atendimento ao caixa, reposição dos stands e auxílio nas demais atividades. A carga horária diária é de 9h com 1h de intervalo para almoço. O valor da diária será informado durante o processo seletivo. Para se candidatar, basta preencher formulário e encaminhar o currículo.

O Catarse – plataforma de financiamento coletivo – está em busca de jovens talentos que queiram atuar na empresa na missão de ajudar criadores a viverem do que amam fazer e desenvolver habilidades cruciais para o seu futuro profissional. O Programa de Estágio 2024 do Catarse está com vagas abertas para: Marketing, Segurança & Confiança e Sucesso do Cliente. É preciso estar matriculado a partir do 3º período em um curso de graduação relacionado às áreas de administração, artes visuais, comunicação social, marketing, design, publicidade e propaganda ou mídias digitais. As vagas são 100% remotas e incluem folgas remuneradas. Interessados podem se cadastrar clicando aqui, até 4 de fevereiro.

As nove missões empresariais realizadas em 2023 pelo programa CreativeSP, do Governo de São Paulo, devem gerar R$ 404 milhões em negócios na indústria cultural, alta de 13% na comparação com 2022, segundo um comunicado oficial. Em média, para cada real investido pelo poder público, serão gerados pelo menos R$ 85 em negócios – o orçamento do CreativeSP no ano foi de quase R$ 4,7 milhões. Os novos negócios ainda devem criar 7,8 mil vagas de emprego no setor cultural, alta de 18% em relação ao ano passado. Em 2023, o programa levou 85 empresas do setor cultural para nove dos maiores eventos de economia criativa do mundo, incluindo a Feira do Livro de Frankfurt. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

Através do “casamento” único de palavras e imagens, os quadrinhos podem ser uma forma de expressão mágica, e a Biblioteca Parque Villa-Lobos motivará quem deseja se tornar um contador de histórias visual com uma oficina de roteiro gratuita, nesta terça (30) e quarta-feira (31). E ainda, há outras dicas de passeios da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, como: Espetáculo do Circo Moscou no Mundo do Circo; Lançamento do samba-enredo do Cordão do Bule, no Museu da Língua Portuguesa; Exposição “E o palhaço, quem é!?, no Paço das Artes; Clubes de Leitura, da BibliON; HIP-HOPERIFA e espetáculo Saltimbancos nas Fábricas de Cultura; Exposição Sombras-Luzes: identidade na diáspora japonesa, no Museu da Imigração e lançamento do livro "Abayomi: a menina de trança", no Museu das Favelas. Clique no Leia mais para ler a nota na íntegra.

O clube do livro do bunker (Rocco, 352 pp, R$ 74,90 – Trad.: Natalie Gerhardt) é o primeiro romance histórico da autora best-seller inglesa Annie Lyons. A história se passa em Londres, em 1938. A livraria de Gertie Bingham simplesmente não parece a mesma desde a morte do seu amado marido Harry. Sem ele, Gertie pondera se está na hora de abrir mão do sonho do casal, se aposentando e mudando para o litoral junto com seu fiel labrador, Hemingway. Mas o destino tem outros planos para ela. Na Alemanha, o poder de Hitler está crescendo, e famílias judias são obrigadas a tomar a dolorosa decisão de mandar seus filhos para o exterior em busca de abrigo. Depois da sugestão de um velho amigo, a livreira decide receber uma dessas crianças, a obstinada Hedy. A adolescente, que é tão corajosa e cabeça-dura quanto Gertie era na sua idade, mostra a ela que não é hora de desistir. Com a guerra assomando-se no horizonte, o mundo precisa de pessoas como Gertie e de refúgios como a Livraria Bingham. Quando os bombardeios começam, ameaçando a comunidade pacífica em que Gertie e Hedy vivem, elas têm a ideia de criar um clube do livro no bunker improvisado no estoque da loja. Com a companhia de amigos, vizinhos e clientes de longa data, as discussões cobrem os mais variados títulos, de Ursinho Pooh a O morro dos ventos uivantes.

Em A rainha Ginga (Tusquets, 208 pp, R$ 59,90), o autor angolano José Eduardo Agualusa apresenta uma narrativa inspirada na vida de Ana de Sousa, uma poderosa e polêmica rainha que influenciou diretamente a formação da Angola, tanto em aspectos culturais quanto sociais, e explora as relações diplomáticas e políticas entre Angola, Brasil e Portugal, expondo as semelhanças e os conflitos desses países. Ana de Sousa, popularmente conhecida como Ginga ou u N’Zinga M’Bandi, foi uma rainha que governou um vasto território na costa ocidental da África no século XVII. Era reconhecida pela coragem, excentricidade e pela condução hábil e estratégica das relações políticas e diplomáticas. Respeitada pelo povo, a governante deixou um legado ao realizar alianças com os holandeses, travar batalhas contra as tropas portuguesas e luso-brasileiras e por possuir uma coleção de maridos que eram obrigados a usar roupas femininas. A obra é contada pela visão do padre pernambucano Francisco José de Santa Cruz, designado como secretário da rainha, e cuja missão era intermediar as relações diplomáticas do território de Ginga com Portugal. Em A rainha Ginga, Agualusa descreve os aspectos culturais e sociais da sociedade angolana, evidencia a importância da figura feminina forte e polêmica que era Ana de Sousa e deixa um registro da história dela que, até então, estava esquecida.

Em As duas vidas de Lydia Bird (Bertrand, 364 pp, R$ 59,90 - Trad.: Juliana Romero), Josie Silver escreve sobre amores e perdas e a trajetória do luto. Para Lydia Bird e Freddie Hunter, o amor que tinham um pelo outro era indestrutível e a vida sorria para eles. Juntos há mais de uma década e a meses de dar o grande passo, o casamento, eles não contavam que o destino pudesse separá-los de forma tão trágica. No aniversário de 28 anos de Lydia, Freddie sofre um acidente de carro fatal, e o que era uma linda história de amor acaba se tornando a história de uma única pessoa: a triste história de Lydia Bird. Se vendo em uma vida sem Freddie, Lydia mergulha de cabeça no luto e se afoga em melancolia e depressão. Ela está afastada do trabalho, e sua vida se resume a passar o dia inteiro deitada, de pijamas, e chorando. Além disso, Lydia não fala com Jonah, seu amigo e melhor amigo de Freddie, a quem ela culpa pela morte prematura do noivo. A única coisa que ainda parece manter Lydia neste mundo é a presença da mãe e da irmã, Elle. Tudo começa a mudar quando um dia, por conta de uma pílula cor-de-rosa que aparentemente ajudaria Lydia contra a insônia, ela vai para um mundo, o mundo adormecido. Lá, Lydia descobre uma realidade extraordinária: seu noivo ainda está vivo, e ela recebeu a oportunidade de viver o futuro que lhe foi roubado, um futuro ao lado de Freddie. No entanto, embora esse mundo adormecido pareça ser um mar de rosas, Lydia ainda tem sua vida no mundo acordado, e começa a descobrir que a vida após o luto é perfeitamente capaz de existir, com direito até mesmo a um novo amor. Vivendo duas realidades ― e duas personalidades ― ao mesmo tempo, Lydia sente o preço físico e emocional a ser pago e se vê inevitavelmente obrigada a escolher entre uma delas.

Seis anos depois da briga que acabou com a amizade delas e sem nenhum tipo de contato (nem mesmo uma stalkeada básica nas redes sociais), Daphne Berg fica chocada quando Drue Cavanaugh volta à sua vida, mais linda e bem-sucedida do que nunca, pedindo um favor: ela quer que Daphne seja sua madrinha de casamento. Acontece que Drue sempre teve tudo, exceto, aparentemente, a habilidade de manter amigos. Mas Daphne não é mais a fiel escudeira apagada do ensino médio. Ela construiu uma vida que ama, incluindo uma carreira em ascensão como influenciadora. É muito arriscado reatar a relação com a glamurosa e volátil ex-amiga, mas resistir à Drue sempre foi difícil, e o convite inclui um final de semana numa mansão paradisíaca em Cape Cod: o cenário ideal para Daphne produzir seus conteúdos e promover a nova linha de roupas que a está patrocinando. Numa noite de verão perfeita, gerações da família Cavanaugh se encontram para um jantar pré-casamento esbanjando riqueza, e um homem feito sob medida para Daphne se materializa. Mas a manhã seguinte se mostra digna de pesadelos, e agora ela terá que lidar com as consequências de voltar para o mundo de Drue. Um verão revelador (Harlequin, 368 pp, R$ 59,90 - Trad.: Alexandre Boide), de Jennifer Weiner, apresenta uma trama vibrante sobre a complexidade da amizade, as armadilhas de se viver online e a resiliência de sentimentos ao longo dos anos.