A Amazon divulgou nos EUA seu segundo Relatório de Proteção de Marca, que registra a atuação da empresa para garantir autenticidade dos produtos vendidos e fazer ações de combate à falsificação. A Amazon tem milhões de parceiros de vendas, a imensa maioria composta de pequenas e médias empresas ou pessoas físicas. Em 2021, a Amazon cancelou mais de 2,5 milhões de tentativas de criar contas de fraudulentas, que não conseguiram colocar nenhum exemplar à venda. A empresa acredita que a iniciativa está reduzindo de modo acelerado o número de tentativas. Os números estão muito abaixo das 6 milhões de tentativas combatidas no ano anterior. Cerca de 600 acusados de práticas criminosas na plataforma foram identificados e processados. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Junto com a 20ª edição da Flip (23 a 27 de novembro), acontece também a Flipinha, voltada para o público infantil e organizada pelo Educativo Flip – responsável também pela FlipZona e Biblioteca Comunitária Casa Azul. Desde 2017, o Educativo Flip tem suas ações guiadas por alguns princípios como a participação e protagonismo comunitário, intergeracionalidade, interdisciplinaridade e ações colaborativas. Sendo assim, este ano, a programação da Flipinha nascerá do Percurso Formativo Sementes – encontros com educadores paritienses coordenados por Denise Col – e da chamada feita para as editoras e autores independentes enviarem suas sugestões, que começa ainda este mês. Outra boa notícia é que, nesta edição, a tenda da Central Flipinha voltará a ser montada na Praça da Matriz, assim como todas as atividades de formação de mediadores de leitura, Pés de Livro e programação estendida pela cidade. Já os homenageados deste ano, Zezito Freire e Irma Zambrotti – ambos autores paratienses, que completariam 100 anos em 2022 – serão lembrados em ações durante a programação. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

O PublishNews+, área exclusiva para assinantes do PN, tem adiantado, semanalmente, os livros que só chegarão às livrarias em 45 dias. O serviço, chamado de Próximo Capítulo, é realizado graças a uma parceria com a MVB / Metabooks e tem por objetivo municiar livreiros de informações do que está no prelo das editoras. Nessa semana, o Próximo Capítulo traz as novidades que chegarão às livrarias entre 24 e 30 de julho. Entre elas estão quatro lançamentos das Edições Loyola, destacando Os jesuítas, de Nikolaas Sintobin; Em busca de mim (BestSeller), a polêmica autobiografia da atriz americana Viola Davis; HQ: Uma pequena história dos quadrinhos para uso das novas gerações (Veneta), ensaio de Rogério de Campos sobre o mundo gibis; e o primeiro número do herói da Marvel Cavaleiro da Lua (Panini), que aproveita o sucesso da série no Disney+. Clique aqui para conferir todas elas. Por enquanto, o Próximo Capítulo está aberto para todos os que se cadastrarem na plataforma, mas em breve o serviço ficará exclusivo para os assinantes do PN+. A nova seção se soma a outros serviços oferecidos aos assinantes do PN+, como o Radar de Licitações. Clique aqui para saber como ser um assinante do PN+.

O exemplar à prova de fogo de O conto da Aia, da escritora canadense Margaret Atwood, foi arrematado na casa de leilões Sotheby’s na última terça (07), por US$ 130 mil (cerca de R$ 630 mil). Nos últimos dias, viralizou nas redes a foto da campanha de divulgação do leilão, com a escritora empunhando um lança-chamas contra o livro. Construído com capa e folhas finas de alumínio, protegidas com uma mistura de tratamentos especiais, o livro foi criado para simbolizar a resistência da literatura contra a censura. Desde o ano passado, foram registrados banimentos de livros em 26 dos 50 estados americanos. Em alguns deles, grupos conservadores fizeram simbólicas queimas de exemplares. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Organizado pelas editoras Autonomia Literária, Anita Garibaldi, Alameda, Boitempo e PUC-SP, o Salão do Livro Político volta ao formato presencial na sua sétima edição. De 20 a 24 de junho, o evento será montado no teatro Tuca Arena da PUC-SP (Rua Monte Alegre, 1024 – Perdizes, São Paulo / SP), sendo que de 20 a 23 será no formato presencial e remoto, e, no dia 24, apenas remoto. O salão contará com curso e mais de 15 mesas de debates sobre democracia na América Latina, literatura e gênero, ecologia etc. Entre os convidados, a ex-presidente Dilma Rousseff, Glenn Greenwald, Manuela Dávila, Don L, Guilherme Boulos, Sonia Guajajara, Ricardo Antunes, Preta Ferreira, Fernando Morais, Elias Jabbour, Josélia Aguiar, Sérgio Amadeu e Álvaro García Linera, vice-presidente da Bolívia entre 2006 e 2019, que participará da mesa de abertura “Resgatando a democracia na América Latina”, a ser realizada no Tuca, no dia 20, às 19h. O evento é gratuito e as inscriçõies podem ser feitas clicando aqui. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

A editora Panini vai lançar em junho, Mês do Orgulho Gay, duas obras com foco em diversidade, cada uma editada originalmente por uma das gigantes dos quadrinhos americanos. Orgulho DC reúne personagens famosos e outros nem tanto do universo dos DCnautas: Aqualad, Arlequina, Batwoman, Flash do Estado Futuro, Flautista, Hera Venenosa, Lanterna Verde, Renée Montoya e Sonhadora. Vozes da Marvel: Orgulho exibe um elenco menos conhecido, mas entre eles está Estrela Polar, primeiro super-herói assumidamente gay dos quadrinhos. A Panini faz uma live hoje (09), às 17h, para falar sobre a diversidade no universo geek. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O poema Todas as cartas de amor são ridículas, deixou o tema registrado por Fernando Pessoa, sob o heterônimo Álvaro de Campos. E elas, em tempos de internet, podem até soar como anacrônicas. No entanto, as tais cartas de amor fazem parte da história da humanidade e podem render boa literatura. Foi apostando nisso que o escritor Henrique Rodrigues – colunista do PublishNews – convidou um time de escritores para compor o livro Correio amoroso (Oficina Raquel, 133 pp, R$ 64,90 | e-book R$ 48,99 | audiolivro Tocalivros, 04h06min, R$ 64,90). Ao todo, o livro reúne 20 cartas de paixões, encontros e despedidas escritas por nomes como Cristiane Sobral, Edney Silvestre, Jacques Fux, João Anzanello Carrascoza, Natália Borges Polesso e Paula Gicovate. Por exemplo, Sorvete com cobertura, texto de Clotilde Tavares que abre o livro, traz uma troca intensa de bilhetes entre Natália e Samuel, um casal que tem se visto pouco. Eles trabalham na linha de frente contra a covid e os plantões nunca se casam. Apesar disso, o cuidado, o carinho e amor entre os dois ficam registrados nos bilhetes. Mas nem tudo são flores. Em Maldito Alfred, Edney Silvestre reconstrói uma carta de ódio, desprezo, asco, náusea e ereção entre Oscar Wilde e Alfred Douglas, um aristocrata britânico com quem o autor viveu uma tórrida relação de amor. A obra será lançada logo mais, às 19h desta quina (09), na Livraria da Travessa de Pinheiros (Rua dos Pinheiros, 513 – São Paulo / SP). O evento contará com a presença dos atores Isabel Wilker e Samuel de Assis, que lerão trechos do livro.

Composto por oito textos, Vila mathusa (Incompleta, 144 pp, R$ 53) conta as histórias entrecruzadas de moradores transgênero que habitam uma mesma vila na capital paulista. Explorando formas e atmosferas diversas, como as narrativas de detetive, cartas e diários, a autora Zênite Astra contempla momentos de perda, ternura, suspense e humor, sob a perspectiva de personagens tão distintos quanto Aurora e Rubi, duas crianças em um dia de aventuras, e Mathusa, a travesti que é a "matrona" da vila. Temas como o envelhecimento, os afetos e o sentido de comunidade são tratados com riqueza visual. Soma-se a isso uma cuidadosa pesquisa histórica sobre as memórias de um Brasil autoritário, que não desiste de se presentificar na vida de corpos dissidentes. “Sua escrita vai nos maravilhando com percepções de grande sensibilidade, o que me faz pensar numa mistura toda peculiar de Manoel de Barros com Conceição Evaristo. Sofrimentos da existência trans são apresentados – mas a proposta não é um desfile sem-fim de dores. Os contos ora focam na infância, ora na vida adulta”, escreve Amara Moira no prefácio da obra.

Considerado o maior escritor chinês do século XX, Lu Xun (1881-1936) se destacou sobretudo por seus contos. A obra completa do autor nesse gênero está reunida em O diário de um louco (Carambaia, 568 pp, R$ 169,90), que compreende as três coletâneas de histórias curtas publicadas pelo autor: O grito, Hesitação e Histórias antigas recontadas. Nelas se encontra um autor irônico e profundamente crítico das tradições de seu país, e também um painel de tintas fortes da cultura chinesa, sua rotina e seus mitos. Os contos foram traduzidos por Beatriz Henriques, Cesar Matiusso, Marcelo Medeiros, Marina Silva e Pedro Cabral, com coordenação e revisão técnica de Ho Yeh Chia, professora de língua e literatura chinesa do Departamento de Letras Orientais da Universidade de São Paulo, que também assina o posfácio. O conto que dá título à coletânea foi a primeira obra literária escrita em chinês vernacular, que incorpora as variações linguísticas de todo o país, em contraposição ao padrão clássico dominante.

Em 2012, o matemático japonês Shinichi Mochizuki publicou artigos provando uma das mais importantes conjecturas da teoria dos números. Quando sua prova foi considerada impossível de entender pelos maiores especialistas da área, Mochizuki terminou por se excluir da sociedade, evocando o autoexílio de outro matemático, o lendário Alexander Grothendieck. Haveria alguma conexão enigmática entre esses dois homens? Esse é o ponto de partida de O coração do coração , uma das narrativas que o chileno Benjamín Labatut reuniu no livro Quando deixamos de entender o mundo (Todavia, 176 pp, R$ 59,90 - Trad.: Paloma Vidal), obra que o tornou uma sensação mundial. Elementos parecidos figuram nos outros textos: cientistas tão geniais quanto atormentados perseguem suas ambições ao custo da saúde física e mental, enquanto os desdobramentos pessoais e históricos de suas descobertas atravessam o tempo e o espaço. Baseando-se em biografias e teorias reais, mas recorrendo à ficção para produzir efeitos estéticos e associações de ideias, o autor explora em seus relatos o entrelaçamento entre a vida íntima e o desbravamento científico.