Um evento público, gratuito e ao ar livre, destinado a editoras, livreiros, autores e leitores. Esta é A Feira do Livro, que acontece de 08 a 12 de junho, na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e que conta com cerca de 55 convidados e mais de 120 editoras. Inspirado nas feiras de rua de cidades como Porto Alegre, Lisboa e Madri, o evento tem o objetivo de valorizar a produção editorial brasileira e por isso não é realizado em modelo de feiras universitárias com descontos e saldões. Neste episódio do Podcast PublishNews, conversamos com um dos idealizadores d’A Feira do Livro, Paulo Werneck, editor da Quatro Cinco Um, entidade que produz a feira. Ele nos conta como surgiu a ideia, a resposta das editoras e autores, os diferenciais do evento, a ideia de “mais livros e menos carros” e os planos para o futuro, com a intenção de manter a feira no calendário de eventos culturais da cidade de São Paulo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O inglês James Daunt, CEO da Barnes & Noble, maior rede de livrarias nos EUA, foi condecorado neste final de semana em Londres, dentro das comemorar ações do Jubileu da rainha Elizabeth. Ele recebeu a Ordem de Comandante do Império Britânico, a segunda maior condecoração no Reino Unido. Daunt está à frente de uma reestruturação da rede varejista americana, que até agora mostra ótimos resultados. A rede parece seguir o mesmo caminho de volta a uma condição econômica saudável e lucrativa como a que ele conseguiu imprimir na rede britânica Waterstones, também sob seu comando. O empresário será um dos entrevistados na sexta edição do InterLivro - Encontro Internacional de Profissionais do Livro, que o PublishNews vai realizar dentro da programação Papo de Mercado, na Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre os dias 02 e 10 de junho. Clique no Leia mais para acessar a ínrtegra desta nota.

Com a publicação de um livro a cada dois meses, a editora Thomas Nelson Brasil anunciou a ampliação do seu catálogo de obras infantis. A intenção do selo, que pertence à HarperCollins Brasil, é ajudar as crianças a lidarem com sentimentos complexos como medo, raiva, frustração, tristeza e solidão, e a nutrirem desde pequenas, sua fé em Deus. Assim, a editora publicará obras com foco em narrativas que não apenas apresentem histórias e valores bíblicos, mas que também trabalhem a inteligência emocional e criativa das crianças junto das mensagens do Evangelho. Este mês, chega ao catálogo da Thomas Nelson o livro Vai dar tudo certo, best-seller do New York Times da autora Lysa TerKeurst. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

No ano passado, o PublishNews lançou a Área Indie, espaço que reúne mensalmente informações sobre livros lançados de forma independente ou autopublicados. Neste mês, destacamos quatro. O primeiro é A garota mais bonita de Ipanema e outras histórias, de Bruno Aichinger. São 12 contos, com ecos da literatura beatnik dos anos 1950, de Vinícius de Moraes e de Charles Bukowski. Outro destaque é Sol em pequenas doses, da poeta Sol de Paula. Ela insere sua produção poética na literatura negra contemporânea. Quando me perdi nas primaveras é o romance lançado por Letícia Antunes Zanocco, contando a história do casal Olívia e Benji. Eles estão no último ano da faculdade e têm suas vidas atrapalhadas por acontecimentos inesperados. Em seu terceiro livro, Ame você, o terapeuta Lucas Villela propõe uma jornada de aprimoramento para que as pessoas se cuidem melhor, e assim passem a se entender melhor. Para saber como participar na seção, escreva para a Karina Lourenço, no e-mail karina@publishnews.com.br.

O Globo publicou entrevista com o desenhista brasileiro Mike Deodato Jr., com longa carreira nos quadrinhos americanos, inclusive nas poderosas Marvel e DC Comics. Ele recebeu duas indicações ao prêmio Eisner, o Oscar dos quadrinhos, com a HQ Nem todo robô (Comix Zone), que mostra um futuro distópico no qual todas as famílias têm um autômato. Mas não se trata de um serviçal para as coisas da casa, e sim um robô com inteligência artificial que trabalha fora e assim ganha o sustento da família. A Folha conversou com o engenheiro florestal alemão Peter Wohlleben, que escreve sobre biodiversidade em caráter pop. No livro A sabedoria secreta da natureza (Sextante), ele se dedica a esmiuçar as conexões inesperadas entre os diferentes membros da trama da vida, em especial quando a ação de algum deles desencadeia algum tipo de efeito dominó. A coluna da Babel anunciou que o Salão do Livro Político voltará a ser realizado presencialmente em 2022, mas mantendo uma programação on-line. Já estão confirmadas cerca de 70 editoras independentes. Entre os convidados estão Ricardo Antunes, Fernando Morais, Glenn Greenwald, Manuela D’Ávila, Sonia Guajajara e Álvaro Garcia Linera, vice-presidente da Bolívia entre 2006 e 2019. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta matéria.

O Grupo Editorial Zit está à procura de um coordenador e de um analista editorial para atuação no Rio de Janeiro. Para a vaga de coordenador é preciso ter conhecimento intermediário do Pacote Office e superior completo em Produção Editorial, Letras ou Jornalismo. Ter experiência no ramo gráfico e literário é considerado um diferencial. O profissional contratado irá coordenar o cronograma e processo de edição e revisão de conteúdos de livros, revistas, dentre outros documentos; gerencias as atividades da equipe interna de produção; manter contato com prestadores externos e autores; e irá integrar o grupo de lideranças editoriais, colaborando com a concepção, planejamento e desenvolvimento de soluções educacionais. Já o Analista editorial irá auxiliar na revisão, checklist e preparo da versão final para diagramação dos manuscritos; controlar a emissão de arquivos DOI e XML e manter atualizado o cadastro de revisores. Além disso, irá apoiar nos processos de produção gráfica e diagramação e auxiliar na leitura das provas e revisão final. Interessados devem encaminhar currículos para oportunidadesrhdp@gmail.com informando no assunto o nome do cargo desejado. É necessário morar no Rio.

Já está disponível o documentário Efeito influência, que pode ser acessado no site da H1 Editora. Ele registra depoimentos de mais de 20 influenciadores e especialistas em marketing de influência nacionais e internacionais, com a proposta de ajudar quem é ou quer ser influenciador profissional. Juntos, todos os entrevistados têm 101 milhões de seguidores nas redes. Simonsen, diretor do projeto, acredita que a reunião de experiências concretas de alguns dos maiores influenciadores do país resultam em um filme que é “um filho dos nossos tempos”. Os temas mais intensamente espalhados pelas redes sociais são contemplados, como moda, gastronomia, maquiagem, ciência, marketing e saúde, entre outras .O grupo de entrevistados traz nomes bem conhecidos, como Luara Fonseca, que tem cerca de 42 milhões de seguidores, e Bianca Andrade [foto], conhecida nas redes como Boca Rosa, com aproximadamente 27 milhões de seguidores. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Dos três eventos de seu Clube de Leitura marcados para este mês, a Biblioteca de São Paulo agendou dois para o modo presencial. E o primeiro é nesta terça-feita (07), em parceria com a Tocalivros, com inscrição prévia. A obra no centro das discussões é Sherlock Holmes: um estudo em vermelho, de Arthur Conan Doyle. A conversa está agenda para as 16h30 e deve durar uma hora e meia. Um estudo em vermelho é a primeira das 60 histórias com o cerebral detetive Sherlock Holmes escritas pelo médico escocês Arthur Conan Doyle (1859-1930). Os primeiros inscritos recebem instruções para o download gratuito dos livros. As inscrições podem ser feitas pelo link. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Considerado pela Deutsche Welle um dos cem livros alemães mais importantes do século XX, Meu coração (Rua do Sabão, 164 pp, R$ 50 - Trad.: Murilo Jardelino e Ebal Bolacio) situa-se no Café des Westens, o epicentro da Berlim expressionista do início do século XX. Na obra, a autora Else Lasker-Schüler narra a morte de seu casamento em uma série de cartas para seu marido, Herwarth Walden, editor do jornal de vanguarda Der Sturm. Assumindo o disfarce de alter egos como Tino de Baghad ou o Príncipe de Tebas, Else tece uma teia de fantasias orientais para informar o marido de suas infidelidades. Ao fazer isso, transforma uma crise pessoal em uma metáfora para o fim de uma era. Estrelado por uma série de artistas importantes, incluindo Karl Kraus, Alfred Döblin, Oskar Kokoschka, Karl Schmidt-Rottluff, Emil Nolde e Arnold Schönberg, Meu coração oferece um vislumbre de um dos períodos mais artisticamente vibrantes de Berlim.

Uma tragédia acaba com uma família, um amor, uma história. Mas outra história também pode começar nela. Depois da morte de André, o lar de Ana fica dolorido. Sem o marido, ela passa a gestar a filha órfã e a lidar com Francisca, a babá que intervém com seus tentáculos de ajuda, e também Madalena, a vizinha, viúva do outro homem envolvido no absurdo acidente que vitimou André. Assim, o acidente tem a possibilidade de unir as mulheres que restaram dele, num duro e ao mesmo tempo terno embate de isolamentos. Em Se não fossem as sílabas do sábado (Todavia, 168 pp, R$ 62,90), Mariana Salomão, com sua narrativa íntima que assombra pela concretude, se consolida como uma das vozes mais urgentes da literatura brasileira de hoje. Ela também é autora de Se deus me chamar não vou e É sempre a hora da nossa morte amém.

A vida estava complicada para Josie. Ela se divorciou, foi processada por um antigo paciente, perdeu seu consultório odontológico e se culpava pela morte de um jovem conhecido. Quando o ex-marido pretende apresentar os filhos à família de sua atual noiva, Josie decide escapar para o Alasca com as crianças, Paul e Ana. Num primeiro momento, parecem estar numa viagem de férias: eles veem ursos, bisontes e alces, comem cachorro-quente preparado na fogueira e passam as noites estacionados às margens de rios ou em florestas escuras. Mas enquanto eles viajam no velho trailer que se tornou sua casa, forçados a ir cada vez mais para o norte por conta dos inúmeros incêndios naturais, Josie é perseguida por seus inimigos reais e imaginários, e os erros do passado continuam a assombrar sua pequena família, mesmo num dos lugares mais ermos do planeta. Heróis da fronteira (Companhia das Letras, 416 pp, R$ 119,90 – Trad.: Rubens Figueiredo), de Dave Eggers, é um retrato muito bem-humorado dos EUA de hoje e, sobretudo, das famílias contemporâneas.

Censurado pelo regime comunista e com o passaporte confiscado, um escritor é obrigado a se empregar como gari nas ruas de Praga. Com esse ponto de partida, Ivan Klíma constrói Amor e lixo (Carambaia, 256 pp, R$ 95,90 - Trad.: Aleksandar Jovanović). Como seu personagem, o próprio Klíma, que completou 90 anos em 2021, viveu mais de duas décadas sem poder publicar – desde o silenciamento da Primavera de Praga pela ocupação soviética, em 1968, até a Revolução de Veludo, que encerrou o regime de partido único, em 1989. O livro se inicia no primeiro dia de trabalho, quando o protagonista conhece o grupo excêntrico de pessoas com quem compartilhará o ofício e mesas de bar. Como tarefa paralela, ele está às voltas com um ensaio sobre Franz Kafka que não terá chances de publicar tão cedo. Sua vida sentimental vive um impasse, dividindo-se entre a esposa, uma médica humanista com quem tem dois filhos, e a amante, uma temperamental escultora casada. Além disso, seu pai agoniza num hospital. A narrativa se desenvolve no formato de uma colagem reflexiva – os dias de trabalho e amor são entremeados por alguns sonhos, lembranças de infância e muitas reflexões sobre Kafka. A edição da Carambaia conta ainda com uma longa entrevista concedida pelo autor ao americano Philip Roth em 1990, com tradução de Paulo Henriques Britto.