Algo incomum na nova Lista dos Livros Mais Vendidos do PublishNews. Nesta semana, um livro estreia já ocupando o primeiro lugar entre as obras de Autoajuda e também atinge o topo na Lista Geral. Perdoar Amar Agradecer (Luz da Serra), da professora de meditação Carmem Mendes [foto], vendeu 2.343 exemplares na semana. A partir de perguntas como “Quantas vezes você deixou de ser você mesmo apenas para agradar os outros?”, ela propõe dar fim a uma busca constante sem sentido por valorização, amor e reconhecimento. Segundo a autora, não há nada mais valioso do que o amor próprio. Em segundo lugar na Lista Geral está o best-seller Mais esperto que o diabo (Citadel), de Napoleon Hill, líder na contagem anterior, que vendeu 2.011 livros no período. Em terceiro está É assim que acaba (Galera Record), da autora sensação entre os leitores jovens Colleen Hoover, com 1.485 livros vendidos. Depois de três semanas seguidas de queda, o registro agora é de aumento de 13% nas vendas em relação a semana passada. Autoajuda realmente ajudou esse crescimento, com 31% de livros vendidos a mais do que na semana anterior. Todos os segmentos cresceram, com esses índices: Ficção, 14%; Infantojuvenil, 7%; Negócios, 5%; e Não ficção, 2%. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Marcada para acontecer de 2 a 10 de julho, a Bienal do Livro de São Paulo já anunciou os autores portugueses que participarão do evento e agora anuncia a campanha da sua 26ª edição. Desenvolvida pela agência Rino Com, o conceito da campanha foi todo baseado no poder de transformação do livro, porque como acredita o evento, “nenhum leitor é o mesmo quando acaba de ler um bom livro, pois este, em todos os seus formatos, tem a capacidade de transformar as pessoas pelo conhecimento adquirido ou pela emoção que transmite”. Com o slogan Todo mundo sai melhor do que entrou, a campanha brinca com os nomes de alguns autores para mostrar o poder transformador do livro: “Você entra Fernando e sai Pessoa”; “Você entra Virgínia e sai Woolf”; “Você entra Júlio e sai Verne”, entre outros. O VP de Criação da agência, Fernando Piccinini Jr. explica que a estratégia proposta tem como objetivo fazer o leitor refletir sobre o poder da leitura, alcançar pessoas independentemente do sexo, idade e origem e mostrar a importância da Bienal do Livro de SP, através de uma comunicação que, como todo bom livro, acrescente algo. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta nota.

Foi entre 2012 e 2013 que ganhei um dos tantos aprendizados que tive com Joel Rufino dos Santos, esse mais que ilustre historiador, professor e escritor, referência em qualquer estudo de cultura afrobrasileira que tive a sorte de conhecer, muito antes de ter um contato mais direto com ele. Na verdade, eu já o conhecia de outros momentos, mas foi por essa época que experimentei as vantagens de ter um amigo sábio e um sábio por amigo. Explico melhor. Entre 2012 e 1013 eu coordenava para o Ministério da Cultura um projeto nacional, as Caravanas de Escritores. Resumidamente, organizávamos caravanas de autores que enviávamos para pequenas e médias feiras de livros de todo Brasil, como forma de aquecer suas programações culturais. Vivíamos um belo momento com muitíssimas iniciativas para a divulgação do livro no país. Chegamos a contar mais de duas mil feiras acontecendo entre março e dezembro, um número formidável. Só para vocês terem noção, em um ano e meio de projeto chegamos a enviar para esses eventos quase 300 autores do Amapá ao Rio Grande do Sul. Um sucesso imenso. Foi então que ocorreu uma troca de ministros na Cultura e – como sempre acontece dentro de ministérios – algumas alterações foram solicitadas pela ministra Marta Suplicy que acabara de assumir o cargo. Entre as alterações estava a de que fossem criadas também Caravanas de Autores Negros. E aqui entra meu amigo Joel Rufino. Clique no Leia mais para conferir a íntegra desta coluna.

Quem quiser concorrer ou indicar alguém para disputar o troféu mais cobiçado do Prêmio PublishNews 2021 tem até amanhã para fazer a inscrição. Entre as 11 categorias que serão reconhecidas pela sua relevância no mercado editorial no ano passado, o prêmio de Profissional de Marketing e Vendas do Ano é o que provoca maior suspense. Os finalistas serão escolhidos pela equipe do PublishNews, que fará avaliação de cada um dos dossiês, e serão anunciados no início de maio. Para se inscrever basta mandar um e-mail para premiopublishnews@publishnews.com.br até este sábado (30). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Na última quarta-feira (28), a capa do caderno Ilustrada, na Folha, trouxe reportagem sobre a série The shining girls, que estreia hoje no serviço de streaming Apple TV+. Estrelado pelo brasileiro Wagner Moura e pela americana Elisabeth Moss [foto], o seriado é inspirado no livro Iluminadas, de Lauren Beukes, lançado no Brasil pela Intrínseca. A trama do livro mostra a caça a um serial killer que é capaz de viajar no tempo, numa elogiada mistura de gêneros. A Folha também publica críticas de dois lançamentos literários de relevância. O primeiro, de Margaret Atwood, é O coração é o último a morrer (Rocco). O segundo é Alamut (Morro Branco), publicado originalmente pelo autor esloveno Vladimir Bartol em 1938, que inspirou o game Assassin’s Creed. O Globo publicou entrevista com o escritor Ricardo Lísias, de Divórcio e O céu dos suicidas. Ele falou de Uma dor perfeita (Alfaguara), um relato de seu longo período internado com covid-19. No Estadão e no Globo, a notícia mais curiosa da semana foi a venda de um livro de poemas escrito por Charlotte Brontë (1816-1855) quando a autora inglesa tinha 13 anos, arrebatado em leilão por US$ 1,25 milhão (cerca de R$ 6,1 milhões). Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

A Ria Livraria (Rua Marinho Falcão, 58 - São Paulo / SP) inicia na próxima semana o curso Caminhos da Publicação, com o editor Marcelo Nocelli. Serão quatro encontros, terças e quintas (3, 5, 10 e 12 de maio), das 19h às 22h, na sala Julio Plaza (homenagem ao escritor e artista falecido em 2003). Intitulado Caminhos da Publicação, o curso pretende dar direcionamentos pontuais sobre as diferentes formas de publicação hoje: autopublicação, a busca por uma editora, as diferenças entre editoras, as necessidades para uma publicação como registros da obra, direitos autorais e demais informações para quem deseja publicar um livro, avaliar as possibilidades de trabalhar com edição, iniciar uma pequena editora (ou selo editorial) ou conhecer melhor o mercado editorial e gráfico. Os encontros também proporcionam uma abordagem completa dos processos de edição e publicação de um livro: desde o envio/seleção de originais pelo autor/editoras, registro de direitos autorais, passando pela elaboração do projeto inicial, detalhes técnicos da edição, custos, impressão, distribuição e vendas. As vagas são limitadas, o valor da inscrição é de R$ 300 e a matrícula pode ser feita pelo e-mail livrariaria@gmail.com.

A Editora 106/Aller, com sede na cidade de São Paulo, abriu uma vaga para a área comercial, mais especificamente para o cargo de vendedor(a). O(a) profissional deve ter experiência de pelo menos dois anos no mercado editorial e dar exclusividade à editora. A pessoa ficará responsável pelo atendimento de clientes estratégicos. Mais detalhes, como remuneração e horário, serão fornecidos durante contato pessoal. Os currículos devem ser enviados para o e-mail contato@editora106.com.br.

Livros podem transformar vidas? No caso de Aninha, a resposta é sim. Ela está tranquila com a mãe, quando um caminhão tomba perto de sua casa. As pessoas correm para ver o que aconteceu, ficando empolgadas ao saber que um caminhão carregado virou na estrada, mas se decepcionam ao ver que é um carregamento de livros. A única que fica empolgada com a carga espalhada no chão é Aninha. Ela pede ao motorista, e ele deixa que ela pegue um livro. A partir desse dia, ela não para mais de ler. O livro da sorte (Moby Dickens, 36 pp, R$ 49,90), escrito por Laudelino de Oliveira Lima, com ilustrações de Romont Willy, marca o lançamento do novo selo de literatura infantil da Faro Editorial. Os livros Moby Dickens terão formato diferenciado, edições ilustradas e em capa dura, trazendo autores nacionais e internacionais contemporâneos, e também os clássicos da literatura com linguagem adequada para os pequenos.

Mapas: Uma viagem deslumbrante pelas terras, mares e culturas do mundo (WMF Martins Fontes, 118 pp, R$ 124,90 – Trad.: George Schlesinger) leva os leitores a uma viagem ao redor do mundo. O livro de Aleksandra Mizielinska e Daniel Mizielinski apresenta as múmias do Egito, as cidades maias do México e os pinguins da Antártida. Na Inglaterra, os leitores são convidados a jogar críquete e, na China, experimentar os ovos centenários. Na Austráli,a vão conhecer o ornitorrinco; na Finlândia, a noite polar; e em Fiji poderão nadar em alguma de suas 200 ilhas. São 55 mapas em página dupla. de 46 países e seis continentes. Mais de quatro mil ilustrações minuciosas, das mais altas montanhas aos minúsculos insetos. Um livro ilustrado para leitores curiosos e inquietos, com mais de dez prêmios internacionais e que ganha uma nova edição.

Explicar para crianças bem pequenas que o planeta Terra é a casa de todo mundo é o desafio da autora Hellenice Ferreira e da ilustradora Camila Carrossine em A minha casa tem... (Rebuliço, 32 pp, R$ 33). Numa narrativa delicada, buscando a comunicação com crianças a partir de dois ou três anos, o livro quer despertar a consciência ambiental na leitura dos pais para os filhos. Mostra que uma casa tem muito mais do que pessoas, móveis, paredes... Fala de um lar que pode ter ninho de passarinho e mar com muitas ondas, risos para nadar e árvores para subir. E brinca com vários tipos de animais parecidos, mas diferentes. Tem o cachorro de quintal e o cachorro-do-mato, tem o gato-onça, o gato-tigre e os gatinhos de jardim. Com aconchego, é possível aprender, sem puxões de orelha, que a casa-planeta deve ser bem cuidada.

Além do desafio (Escarlate, 96 pp, R$ 44,90 – Ilustração: Daniel Almeida), livro do premiado escritor Severino Rodrigues, chama a atenção para os "desafios" que surgem periodicamente na internet e têm justamente os mais jovens como alvo, caso do famigerado "Baleia Azul", por exemplo, que foi motivo de grande preocupação no Brasil em 2017. Na narrativa, que se passa em uma escola, Túlio sofre um grave acidente tentando realizar um desafio proposto por uma figura assustadora, a Monstra Lusa, combinação da Monalisa e da Medusa. Seus colegas Lara, Logan e Davi se juntam para descobrir quem mais teria participado da prova e quem poderia estar por trás dela. O mistério e a investigação, elementos típicos dos romances policiais, estão sempre presentes no livro, que vai semeando pistas aqui e ali, levando o leitor a acompanhar os protagonistas em sua busca pelas respostas. Buscando se aproximar do público infantojuvenil, o livro utiliza uma linguagem descontraída, marcada por expressões comuns entre as crianças e adolescentes e por referências à cultura pop. Além de trazer a temática relacionada aos possíveis perigos da internet em forma de alerta aos jovens leitores, o livro Além do desafio também ressalta a importância da amizade e da união na resolução de problemas que aparecem ao longo da vida.