O Prêmio PublishNews tem como objetivo reconhecer os livros mais vendidos de 2021 e os profissionais de vendas e marketing por trás destes sucessos de prateleira. Trata-se do primeiro prêmio direcionado especificamente para aqueles que cuidam da comercialização dos livros. São cinco categorias baseadas nos números da lista anual de mais vendidos de 2021 e mais seis prêmios especiais. Entre eles, o cobiçado Prêmio Profissional de Marketing e Vendas do Ano, com inscrições abertas até 30 de abril, por e-mail. A cerimônia será em 25 de maio, no Goethe-Institut, em São Paulo. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota e conferir os livros que venceram como mais vendidos em cinco categorias.

O Radar de Licitações, seção fixa do PublishNews+, traz essa semana dois editais visando aquisição de livros. As disputas de ambos estão marcadas para o mesmo dia e horário, em 27 de abril, às 9h. No primeiro, para livros em geral, o valor estimado do edital é de R$ 481.242,65. Já o segundo tem como objeto a aquisição de obras literárias. O valor estimado é de R$ 574.067,70. A seção, exclusiva para os assinantes do PN+, é alimentada pelo Radar de Licitações, consultoria de Natália Vieira que, além de buscar novas licitações, presta um serviço de apoio aos editores e distribuidores interessados em vender para governos, nas mais diversas esferas de poder. Para acessar o Radar dessa semana, clique aqui.

A historiadora Mary Del Priore, autora de mais de 50 livros que ajudam a popularizar os registros da vida no Brasil, lança amanhã o audiobook Tarsila, uma visão doce-amarga, biografia de Tarsila do Amaral (1886-1973). O livro faz parte da série Originals, da plataforma digital Storytel. O acesso à obra, a partir desta quinta-feira (14), é exclusivo nesse serviço de streaming de audiobooks e e-books, que oferece leitura e escuta de mais de 500 mil títulos. O trabalho de Mary Del Priore discorre pela voz da atriz Helga Baêta, em quase três horas de duração, explicando a obra completa de Tarsila, incluindo o mais valioso quadro pintado no Brasil, o Abaporu. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Para comemorar o centenário da Semana de Arte Moderna, o coletivo Toma Aí um Poema lançou o projeto "CEMana de 22", com 12 volumes lançados mensalmente no formato e-book, no decorrer do ano. Agora, até 30 de abril, está aberta a convocação para poetas que queiram participar da antologia que será lançada em maio, Outros 500: não queremos mais o quinhentismo. O volume aborda questões indígenas atuais e presta homenagem a grandes nomes da literatura: o professor e escritor Daniel Munduruku [foto], a poeta e ativista Eliane Potiguara e a poeta e geóloga Márcia Kambeba. A antologia de temática indígena é a quinta da série. Inscrições para a chamada aberta podem ser feitas aqui. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

O segundo encontro desta temporada do Clube de Leitura CCBB vai reunir hoje a autora Claudia Lage [foto] e a curadora Suzana Vargas, que publica no PublishNews a coluna “Escrever para lembrar”. Cada encontro do projeto fala sobre três livros pré-selecionados do autor convidado. As obras que serão debatidas, escolhidas por votação promovida pelo CCBB, são A pequena morte e outras naturezas (2000), Mundos de Eufrásia (2016) e O corpo interminável (2019). Claudia Lage foi finalista do Prêmio São Paulo de Literatura com Mundos de Eufrásia. Em 2013, lançou Labirinto da palavra, que recebeu o Prêmio de Literatura de Brasília e foi finalista do Prêmio Portugal Telecom. Como roteirista, trabalhou na TV Globo e na Conspiração Filmes, entre outras produtoras. Escreveu a telenovela Lado a Lado, ganhadora do Prêmio Emmy Internacional de 2013. Clique no Leia mais para acessar a íntegra desta nota.

Errata - Na newsletter enviada ontem (12), na nota que divulgou uma live com o pensador francês Edgar Morin, promovida pelo Sesc em São Paulo, foi informada incorretamente a data do evento. Ele está programado para amanhã, às 15h, e não para hoje, como informado. O evento virtual promove o lançamento de Edgar Morin, homem de muitos séculos: um olhar latino-americano (Edições Sesc, 360 pp; R$ 73,00), organizado por Elimar Pinheiro do Nascimento, Maurício Amazonas e Alfredo Pena-Veja. O evento terá transmissão pelo YouTube do Sesc SP.

Stephen Batchelor é um estudioso do budismo. Em 1974, com 21 anos, foi ordenado monge budista na tradição Geluk do Tibete. Autor de muitas obras sobre sua fé, com um enorme sucesso em sua bibliografia, Confissões de um ateu budista, ele lança agora Elogio à solidão: uma reflexão sobre estar sozinho em meio aos outros no mundo (Gryphus, 194 pp, R$ 54,90 – Trad.: Marilene Tombini). Recusando a análise da solidão como um estado psicológico, ele a trata como se fosse uma prática, um modo de vida. Mesmo reconhecendo o isolamento e a alienação como lados sombrios e trágicos da depressão, eles são parte do que significa ser só. Para Batchelor, o livro é uma exploração daquilo que sustentou sua própria prática da solidão, durante os últimos 40 anjos: passar temporadas em lugares remotos, apreciar obras de arte, praticar meditação, experimentar drogas e manter a mente aberta, sentindo-se à vontade quando está sozinho.

O historiador e pesquisador Dante Gallian, professor de ética do Centro de História e Filosofia das Ciências de Saúde da Escola Paulista de Medicina, buscou num dos maiores clássicos da literatura universal, a Odisseia, de Homero, ferramentas para discussões com seus alunos. Em É próprio do humano: uma odisseia do autoconhecimento e da autorrealização em 12 lições (Record, 342 pp, R$ 45,90), o adjetivo “próprio” pode ter diferentes significados, entre eles, por exemplo, o de pertencimento, peculiaridade ou naturalidade. Ou o de oportunidade ou conveniência — aquilo que é esperado, que é correto. E, nesta odisseia, o autor explora essa segunda percepção de “próprio”: aquilo que é bom, ideal, esperado. “Este livro é uma resposta, ou melhor, 12 respostas unidas pelo mesmo princípio: há algo de próprio do humano e que, quando compreendido e praticado, pode tornar a vida melhor do que já é”, escreve o filósofo Luiz Felipe Pondé ao apresentar o volume.

Em mais de 15 anos de atividade, o Fronteiras do Pensamento é um projeto cultural que traz anualmente para o Brasil um grande número de intelectuais de várias nacionalidades e diferentes pontos de vista. Chega às livrarias Fronteiras do Pensamento debate os sentidos da vida (Arquipélago, 256 pp, R$ 59,90), volume organizado por Fernando Schüler, com 11 conferências e entrevistas, na íntegra, muitas delas extraídas da edição de 2019, quando o tema foi “Sentidos da vida”. A pluralidade de visões sobre a existência já fica evidente na relação dos palestrantes escolhidos: Ai Weiwei, Catherine Millet, Denis Mukwege, Élisabeth Roudinesco, Graça Machel, Janna Levin, Leïla Slimani, Luc Ferry, Paul Auster e Roger Scruton. A discussão é como um quebra-cabeças a ser montado, cujas peças são arte, filosofia, psicanálise, ciência, literatura e estética.

O médico americano Alexander Lowen (1910-2008) é considerado o pai da bioenergética, uma abordagem psicoterapêutica que trabalha corpo e mente para ajudar os pacientes a resolver problemas e a perceber sua capacidade de ter bem-estar em todos ao aspectos da vida. Suas ideias foram distribuídas por ele em 14 livros publicados. A Summus Editorial lança agora a décima edição de O corpo em depressão: as bases biológicas da fé e da realidade (240 pp, R$ 86,80; Trad.: Ibanez de Carvalho Filho), Neste livro pioneiro no estudo da depressão e de suas consequências físicas e mentais, o autor analisa, de forma clara e direta, as forças culturais e psicológicas que contribuem para a instalação do transtorno e mostra caminhos para que o paciente possa superá-lo. O primeiro passo para isso é, segundo Lowen, reestabelecer a conexão com o eu interior e aprender a reconhecer as manifestações físicas das emoções.