O Grupo Editorial Record está com três vagas abertas. As duas primeiras são para analista administrativo de vendas júnior, um para atuar no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. Para ambas, é preciso ter superior nas áreas de Engenharia de Produção, Administração (em curso / completo); Excel intermediário, experiência anterior em geração de relatórios gerências; noções de estatística; capacidade de trabalhar sob pressão e ter habilidades para trabalhar em equipe. As atividades dos cargos incluem elaborar demonstrativos, relatórios, gráficos e análises diversas; analisar devoluções; acompanhar e controlar pedidos de vendas e preparar a programação semanal de entregas; operar sistema interno para execuções pertinentes à área; e dar suporte para a equipe de vendas. Já a vaga de estágio em produção gráfica também é para o Rio de Janeiro. São requisitos estar cursando superior entre 4º ou 5º período de Desenho Industrial, Design Gráfico ou Comunicação Social com interesse em diagramação e podução de livros; ter conhecimentos de editores gráficos como Indesign, Corel ou Illustraror; e conhecimento em softwares do pacote Office. A pessoa contratada irá cuidar da diagramação de miolos de livros, encartes e cadernos de fotos e da vetorização de imagens, gráficos e mapas. Interessados devem enviar currículos para rh@record.com.br e colocar no assunto o nome da vaga desejada: Analista Adm Vendas SP, Analista Adm Vendas Rio ou Estágio em Produção Editorial.

O Grupo Novo Século está à procura de um analista de redes sociais para trabalho presencial em Barueri. Fazem parte das atribuições do cargo realizar o monitoramento das redes sociais; o planejamento do calendário de pautas para os diversos canais (YouTube, Instagram, Facebook, Twitter), de forma aderente à estratégia da empresa; a criação de conteúdo e arte; trabalhar na aproximação da marca com o cliente, não se prendendo apenas à produção de texto e vídeo; gestão de post orgânicos e pagos nas redes sociais; monitoramento do perfil de outras marcas; e criação de campanhas; É preciso ter conhecimento em Photoshop, Illustrator e Indesign. Interessados devem encaminhar currículos para faleconosco@gruponovoseculo.com.br até 07 de abril.

A Casa Educação libera esta semana o acesso a duas aulas sobre novos modelos de negócios para o mercado editorial. A primeira delas acontece logo mais, às 19h, com Raíssa Pena e Valquíria Vlad. Elas irão falar sobre Crowdfunding para editoras e livrarias e apresentar em detalhes como funcionam as campanhas de financiamento coletivo e quais são os segredos para a criação de iniciativas que tenham sucesso. A segunda aula, Oportunidades e novos negócios para o mercado editorial: Clube de livros, acontece nesta quinta (07), também às 19h, com Gustavo Lembert, CEO e cofundador da TAG – Experiências Literárias. Ele contará sua jornada como empreendedor no mercado editorial e também sobre como a TAG foi pensada, estruturada, e, como foi possível alavancar ainda mais seu número de assinantes durante a pandemia.

A Editora Seguinte, selo infantojuvenil da Companhia das Letras, iniciou na última semana uma campanha nas redes sociais para conscientizar seus leitores sobre a importância do voto nas eleições presidenciais de 2022. Chamado de Vote em 2022: Não deixe para o ano seguinte, o projeto visa orientar os leitores sobre como tirar o título de eleitor, além de trazer informações sobre o sistema democrático brasileiro, a história do direito ao voto e outras curiosidades. As postagens são assessoradas pela ativista política e escritora Maisa Diniz. A ação segue a tendência observada nos meios de comunicação de incentivar que pessoas de 16 e 17 anos tirem o título de eleitor. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral, apenas 10% dos menores de idade aptos a votar tiraram o título esse ano. Clique aqui para conferir o post da campanha.

Justiça interrompida (Boitempo, 288 pp, R$ 77 – Trad.: Ana Claudia Lopes e Nathalie Bressiani) é uma reflexão crítica sobre o que a filósofa Nancy Fraser denomina condição “pós-socialista”. A autora procura compreender os desafios impostos pela derrocada dos socialismos no final dos anos 1980, pelo surgimento das políticas de identidade e pela fragmentação das frentes de luta progressista. Os textos e ensaios reunidos na obra, escritos entre 1990 e 1996, iluminam a polarização política e intelectual contemporânea, o quase abandono das reivindicações por redistribuição igualitária e o aumento de mobilizações sociais por reconhecimento, esvaziadas no termo “políticas identitárias”. Fraser oferece aos leitores um quadro teórico abrangente para analisar as diferentes causas e soluções para as injustiças econômicas e culturais.

Em A revolução recuperadora (Editora da Unesp, 336 pp, R$ 78 – Trad.: Rúrion Melo), o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas afirma que “apenas uma sociedade radicalmente democrática, em que s formas de vida plurais podem se expressar de maneira enfática e os cidadãos podem exercer plenamente sua autonomia, é capaz de realizar o propósito emancipatório atribuído ao socialismo”. Ele defende que o socialismo continua se inscrevendo efetivamente nas lutas em prol da emancipação da dominação que ameaçam as formas de vida nas aspirações democráticas de muitos movimentos sociais. O volume faz parte da coleção Pequenos escritos políticos, que a Editora da Unesp dedica ao autor, com vários títulos publicados. Aos 92 anos, com sua vasta produção de estudos sobre a democracia, Habermas é um dos mais importantes intelectuais contemporâneos.

Em Como um governo deveria ser (Record, 392 pp, R$ 74,90 – Trad.: Luiz Antonio Araújo), Jaideep Prabhu, professor da Universidade de Cambridge, pesquisador e consultor nas áreas de marketing, inovação, estratégia e negócios internacionais, vai além dos debates extremados entre esquerda e direita e identifica alguns exemplos de políticas públicas bem-sucedidas em todo o mundo, nas mais diversas áreas de governo. As iniciativas governamentais podem ou não ter sucesso, apresentar bons ou maus resultados independentemente de que lado do espectro ideológico elas venham. Os avanços tecnológicos e as mudanças do século XXI puseram uma revolução em marcha, abrindo outras possibilidades de organização do estado, graças a novos recursos e a novas formas de atuação, capazes de fornecer serviços a um grande número de pessoas de maneira eficaz e eficiente. As iniciativas inovadoras, implementadas por governos de diferentes orientações, em diferentes países, provam isso. Com clareza de ideias, exemplos concretos e a mente aberta, Como um governo deveria ser ajuda o leitor a pensar que governo quer e como ele deve se relacionar com os novos tempos e as novas forças na organização da sociedade.

Luciana Villas Bôas, professora da UFRJ, propõe uma leitura inovadora dos mecanismos de representação política no Brasil do século XXI. Ela lança A república dos chinelos: Bolsonaro e o desmonte da representação (Editora 34, 112 pp, R$ 47), sobre o cotidiano social e político no país nos últimos anos. A obra é dividida em duas partes. O primeiro texto, República dos chinelos, começa a partir de foto de Bolsonaro e seus ministros que viralizou nas redes, na qual o presidente aparece de chinelos e camiseta da seleção brasileira de futebol debaixo do paletó. No segundo texto, Armas sobre a urna, ela foca os registros fotográficos de apoiadores de Bolsonaro comparecendo armados aos locais de votação, em contraponto a eleitores de Frenando Haddad, que portavam livros. Luciana Villas Bôas analisa o sentido do voto e dos encadeamentos simbólicos para a sobrevivência da democracia.